Estratégia de Groundscape: transformando espaços subterrâneos e conectando as cidades com o estacionamento do futuro
Saiba mais sobre o termo groundscape e conheça exemplos de projetos realizados pelo escritório de arquitetura DPA – parceiro do Grupo Indigo na construção de espaços para o futuro.
O que é estratégia groundscape?
O groundscape é uma abordagem “bottom-up” da arquitetura, ou seja, pensar o projeto arquitetônico começando de baixo para cima. O termo origina-se da união das palavras “terreno” (ground) e “paisagem” (landscape) e reúne estratégias arquitetônicas envolvendo o subterrâneo. São projetos que visam a transformação desses espaços permitindo que as cidades cresçam como uma malha urbana tridimensional.
Trata-se de um novo campo de pesquisa para arquitetos, designers e planejadores urbanos, essa forma de arquitetura explora as potencialidades espaciais incluídas dentro e abaixo da superfície de nossas cidades e oferece uma resposta resiliente, responsável, estética e sustentável aos muitos desafios urbanos atuais. Ao empurrar a construção para de baixo do chão, a arquitetura desaparece e aprimora a criação de um espaço público.
Dominique Perrault, o criador do conceito groundscape
A combinação de recursos do subsolo e a conexão com edifícios entre si pode intensificar a vida urbana e tornar-se a sexta fachada da arquitetura. É uma fachada oculta que estamos apenas começando a explorar. Veja nos exemplos projetos já realizados e outros ainda em andamento pelo escritório de arquitetura DPA – Dominique Perrault, o criador do conceito groundscape.
1/ BIBLIOTECA NACIONAL DA FRANÇA Paris, França, 1995
Site Dominique Perrault Architecture
Hoje, podemos considerar a BnF o primeiro projeto nessa estratégia de groundscape. Criada em um terreno baldio industrial às margens do Sena, é um ponto de partida para a reestruturação de todo o leste de Paris, utilizando o terreno vazio ao máximo potencial e criando um espaço público aberto. Leia mais >>
2/ EWHA WOMEN’S UNIVERSITY Seoul, Coréia, 2008
O edifício projetado para a universidade coreana é uma arquitetura paisagística e uma manifestação de integração urbana. Cria um vale e um caminho que são parte integrante do bairro, da cidade e da universidade. A estratégia de groundscape aqui permite abertura e inter-relação, ao contrário da área cercada que teria sido criada com a construção de um edifício simples. Leia mais >>
3/ ESTAÇÃO VILLEJUIF – INSTITUT GUSTAVE ROUSSY Villejuif, França, 2024
Uma nova estação do Grand Paris Express, principalmente desenvolvida no subterrâneo, assume a aparência de um pavilhão na superfície. A estrutura se desenrola e se infiltra no subsolo como uma extensão do subterrâneo da cidade. É um grande cilindro aberto e vazio, com 70 metros de diâmetro. Um espaço de 30 metros esvazia-se dentro do cilindro, cercado por galerias em forma de sacada e grandes escadas rolantes. Leia mais >>
4/ LIGHTWALK – GANGNAM MULTIMODAL TRANSIT CENTER Seoul, Coréia, 2024
Exemplo mais concreto de uma arquitetura groundscape, capaz de transformar infraestrutura em arquitetura e combinar os temas urbanos de mobilidade, sustentabilidade e densificação no subsolo. O projeto abriga um enorme centro multimodal, uma nova estação de trem, metrô e ônibus. Na superfície, permite a criação de um parque público, o “Green land”. Um trecho de gramado e um imenso feixe de luz iluminarão os níveis subterrâneos. Isso criará dispersão da luz solar, ampliando seus efeitos para os níveis mais baixos. Leia mais >>
Uma visão compartilhada entre dois especialistas: Indigo, participante da inovação urbana e Dominique Perrault, o criador do conceito groundscape
Por mais de trinta anos, Dominique Perrault, arquiteto responsável pelo escritório DPA, faz da arquitetura groundscape um assunto de debate e investigação. E, por este motivo, o Grupo Indigo os escolheu como parceiros para pensarem juntos como será o estacionamento do futuro e como ele irá se conectar a essa nova malha urbana tridimensional.
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