Em um movimento crescente, espaços urbanos, públicos e privados, têm buscado se adequar às necessidades de todos os moradores. Neste contexto, passamos a ver a mobilidade urbana como facilitadora da acessibilidade
Qual é a ligação entre mobilidade urbana e acessibilidade? Ambos os conceitos estão profundamente conectados. Em uma rápida pesquisa pela definição de mobilidade, vemos que se trata da facilidade de locomoção das pessoas pelos locais onde vivem. Ou seja, ir ao trabalho, à escola e frequentar espaços de lazer. A acessibilidade, por sua vez, é a possibilidade de acessar e utilizar, com segurança e autonomia, espaços urbanos e meios de transporte, entre outros. Portanto, não podemos pensar em acessibilidade sem antes falarmos de mobilidade.
Mobilidade urbana
Para quem as cidades são planejadas? “Para as pessoas” é a resposta lógica. Mas será que esse planejamento inclui, de fato, todos aqueles que habitam os centros urbanos? Um dos benefícios de viver nas cidades são as novas experiências que esses locais constantemente proporcionam. Cidades que conseguem integrar soluções fáceis, ágeis e seguras de mobilidade alcançam um equilíbrio entre pedestres, veículos particulares, transporte público e individual. Consequentemente, conseguem amenizar problemas de deslocamento e gerar mais qualidade de vida às pessoas. Contudo, se essa não é a realidade de todos os cidadãos, a mobilidade não é inclusiva.
Acessibilidade
Os espaços que você frequenta são acessíveis para toda a população? Idosos, pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência teriam facilidade para acessar e autonomia para se locomover nesses locais? Nem todas as pessoas têm a percepção de que grande parte dos centros urbanos foi projetado sem levar em consideração a necessidade de todos os cidadãos.
Vemos um crescente movimento onde os espaços têm se adequado às necessidades dos moradores e, por isso, podemos ver a mobilidade urbana como facilitadora da acessibilidade. Isso se deve, parcialmente, a leis que impõe normas básicas para a promoção de acessibilidade. Porém, isso também é consequência da apropriação dos espaços urbanos pelas pessoas com deficiência que, hoje em dia, se permitem “viver a cidade” de forma mais intensa. Estabelecimentos como estacionamentos, por exemplo, precisam implementar uma série de elementos para garantir que o local possa ser acessado por todos os usuários. Sinalização e vagas reservadas são alguns dos mais importantes, mas há diversos outros aspectos que precisam ser levados em consideração. Quer saber quais são eles?