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Histórias de Sucesso Indigo: Roque Perachi

Queremos homenagear os colaboradores cujas histórias de vida se entrelaçam com a da Indigo. Ninguém melhor para representá-los do que Roque Perachi, nosso Diretor Comercial, que há duas décadas se dedica ao crescimento da empresa.    

 

Roque Perachi, atualmente você é responsável por conduzir a Plataforma Comercial. Porém, sua trajetória teve início de uma forma bem diferente. Fale um pouco sobre isso.

Entrei na empresa em 1998, como manobrista, quando tínhamos apenas cinco estacionamentos no sul do Brasil. Desde então, meu crescimento profissional andou em paralelo com o da Companhia. Subi degrau por degrau. Fui encarregado, supervisor, coordenador, gerente operacional, gerente comercial, superintendente comercial, diretor comercial e, por um período, acumulei as atribuições de COO e Diretor Comercial.  

Certamente você enfrentou muitos desafios nesses 20 anos de Indigo. Quais foram os principais?

Conciliar questões familiares, estudos e um ritmo de trabalho que demandou, muitas vezes, uma dedicação intensa. Certamente esses “sacrifícios” valeram a pena, pois me prepararam para atuar em diferentes áreas e, principalmente, me possibilitaram criar oportunidades de crescimento para outras pessoas. Este aspecto é fundamental porque se conecta a outro importante desafio: montar e liderar um time de profissionais protagonistas em suas áreas, que são melhores do que eu em suas atribuições e, portanto, me possibilitam continuar crescendo. Acredito que um erro dos gestores é buscar estar sempre em evidência. Em determinado momento da carreira, devemos nos tornar técnicos e deixar o time brilhar. Essa é uma das melhores formas de reter talentos.

Quais eram suas expectativas quando ingressou na empresa? Hoje, olhando para trás, a que atribui o seu sucesso na Indigo?

Quando cheguei, as coisas eram um pouco diferentes. Venho de uma família muito humilde, então as expectativas também eram relativamente simples: trabalhar, se dedicar, estudar e crescer. Expandimos nossos horizontes conforme percebemos que somos capazes de contribuir e crescer mais. Meu sucesso se deve a diversos aspectos. Acredito que um deles é não ter receio de me expor, de defender meu ponto de vista e debater quando vale a pena. Outro aspecto é ser resiliente quando as coisas não vão tão bem. Contudo, acredito que o fator mais importante sempre foi montar um time bom, de boa índole, engajado e com objetivos similares. 

Como foi acompanhar de perto a expansão da Indigo no Brasil?

Modéstia à parte, posso dizer que tive uma participação ativa para esse crescimento. Esse é meu maior motivo de orgulho profissional. Quando assumi a área Comercial, em 2007, tínhamos 33 estacionamentos. Criei e implantei processos, estruturas e desenvolvi o time. Hoje atingimos determinado tamanho e nível de conhecimento, além de dispormos de uma capacidade de investimento, que nos colocam frente a oportunidades cada vez maiores e mais interessantes. Contudo, a dinâmica de trabalho segue. Para mim, o desenvolvimento comercial deve ser suportado por processos e rotinas consistentes.

Com certeza não faltam histórias marcantes vividas dentro da empresa. Portanto, compartilhe algumas delas.

A transição da Moving, uma empresa familiar com um processo decisório extremamente rápido e simples, para a Vinci Park, uma multinacional com um nível de governança muito forte. Foi necessário ajustar processos e criar rituais de aprovações. Foi um período de aprendizado muito intenso. Hoje, olhando para trás, vejo que vivenciar esse choque entre os modelos possibilitou assimilar as melhores práticas de ambos os mundos para buscar o equilíbrio.

Você é um case de sucesso dentro da Indigo Brasil, Roque Perachi. Por fim, qual é a sua dica para os colaboradores que também vislumbram crescimento?

Temos inúmeros exemplos de pessoas que cresceram e continuam crescendo na Indigo. O que elas têm de diferente? São persistentes. Todas as empresas são feitas de pessoas. Portanto, sem exceção, em todas encontraremos problemas que teremos que administrar. Existe uma tese, que em minha opinião é equivocada, de que o profissional deveria trocar de emprego a cada dois anos. Porém, tenho a crença de que se leva no mínimo entre um e dois anos para se apropriar com profundidade de processos e estabelecer uma relação de pertencimento. Sendo assim, uma pessoa que troca de trabalho a cada dois anos dificilmente irá construir uma história. Dito isso, minha dica é: persistam, não sejam imediatistas, continuem estudando e não tenham medo de se expor. O crescimento será consequência.