Especialistas associam a qualidade de vida e a propensão de doenças como diabetes e obesidade ao padrão de mobilidade urbana.
Viver novas experiências, sejam profissionais ou pessoais, para trabalho ou diversão, é uma das vantagens para quem habita as grandes cidades. Independente de qual é o seu meio de locomoção, o trajeto deve ser prazeroso. Caso contrário, os benefícios das metrópoles são amortecidos pelo o estresse que a mobilidade precária pode vir a causar nos cidadãos.
O conceito de mobilidade, ocasionalmente mal interpretado, não se restringe ao deslocamento de carros ou veículos automotores que percorrem os grandes centros das cidades, mas abrange principalmente a facilidade de locomoção das pessoas , independente da distância percorrida no perímetro urbano das cidades . De acordo com o artigo da FIA – Fundação Instituto de Administração da USP -, o termo mobilidade urbana também se refere a uma área do conhecimento que procura atender uma “necessidade a ser satisfeita”.
Sintetizando esse conceito ao fato do crescimento da densidade populacional e a concentração das pessoas nos grandes centros urbanos serem fatores chave para o aumento dos congestionamentos e, por consequência, dificuldade de mobilidade das pessoas em geral, se faz crucial a proposição de novas soluções para atender essa “necessidade a ser satisfeita”.
O equilíbrio de cidades que conseguem abranger experiências multifatoriais, integrando transportes públicos e compartilhados, em convivência harmônica com pedestres e veículos particulares, é o fator capaz de proporcionar experiências mais flexíveis e fluidas, possibilitando a facilidade de se locomover. Desse modo, é possível amenizar os problemas causados no deslocamento das cidades, para que assim, a qualidade de vida da população em geral não seja prejudicada.
Esse ir e vir nos espaços urbanos, sejam eles públicos ou privados, além de fluido e dinâmico também deve ser mais inteligente, sustentável e inclusivo. O investimento em modais com baixo impacto ambiental e em acessibilidade de equidade para todos os cidadãos é o ajuste necessário para melhorar a experiência nas cidades, e por consequência, a qualidade de vida daqueles que a habitam.
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